sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Manifesto pela Ciência Tecnologia e Inovação - a aposta no mérito
Realço alguns pontos referidos no Manifesto pela Ciência Tecnologia e Inovação - a aposta no mérito de Luís Moniz Pereira (Professor Catedrático, UNL) :
"Cerca de 75% do orçamento corrente das universidades públicas portuguesas é destinado ao salário dos docentes. Como fazem os Reitores a boa gestão dos salários deste pessoal ltamente qualificado? Não a fazem! Não existe um esquema habitual de incentivos que remeie a competência em detrimento do imobilismo profissional, que faça a diferença entre o bom e o mau ensino. A avaliação pedagógica e científica regular dos professores universitários não é promovida pelos Reitores. Examinamos aqui porquê, e apontamos soluções imediatas.
(...)
Poder-se-ia julgar, à semelhança do que se passa em qualquer empresa, que mesmo sem haver uma mudança de categoria na carreira e portanto de funções, que haveria de qualquer modo uma avaliação do desempenho dos docentes na categoria que detêm (por vezes toda uma vida…), a qual estimulasse e premiasse a competência numa base regular. Tal não acontece.
Efectivamente, dois docentes na mesma categoria e mesmo tempo de serviço, em qualquer universidade pública, auferem o mesmo salário, independentemente do seu desempenho, ou da qualidade dessa universidade.
(...)
Estranho é que os professores, que avaliam permanentemente outros, não se sujeitem eles próprios à avaliação.
(...)
A universidade não pode ser um “casulo” para aqueles que, protegidos pela ausência de avaliação, fazem do doutoramento um título nobiliárquico vitalício.
O Conselho de Reitores não pode continuar conivente com os professores que, sejam eles associados ou catedráticos, não pretendem ser nem avaliados nem comparados."
Não se compreende a ausência de avaliação, como pode avaliar aquele que não é avaliado? Terá competência para tal? Nós (alunos) sabemos e sentimos na pele, a existência de casos em que não há competência pedagógica e consequentemente, competência para avaliar.
O amiguismo e o cooperativismo existem e continuarão a reinar por muito tempo.
Nota: a devida referência ao site Reformar a educação superior, onde descobri este artigo.
"Cerca de 75% do orçamento corrente das universidades públicas portuguesas é destinado ao salário dos docentes. Como fazem os Reitores a boa gestão dos salários deste pessoal ltamente qualificado? Não a fazem! Não existe um esquema habitual de incentivos que remeie a competência em detrimento do imobilismo profissional, que faça a diferença entre o bom e o mau ensino. A avaliação pedagógica e científica regular dos professores universitários não é promovida pelos Reitores. Examinamos aqui porquê, e apontamos soluções imediatas.
(...)
Poder-se-ia julgar, à semelhança do que se passa em qualquer empresa, que mesmo sem haver uma mudança de categoria na carreira e portanto de funções, que haveria de qualquer modo uma avaliação do desempenho dos docentes na categoria que detêm (por vezes toda uma vida…), a qual estimulasse e premiasse a competência numa base regular. Tal não acontece.
Efectivamente, dois docentes na mesma categoria e mesmo tempo de serviço, em qualquer universidade pública, auferem o mesmo salário, independentemente do seu desempenho, ou da qualidade dessa universidade.
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Estranho é que os professores, que avaliam permanentemente outros, não se sujeitem eles próprios à avaliação.
(...)
A universidade não pode ser um “casulo” para aqueles que, protegidos pela ausência de avaliação, fazem do doutoramento um título nobiliárquico vitalício.
O Conselho de Reitores não pode continuar conivente com os professores que, sejam eles associados ou catedráticos, não pretendem ser nem avaliados nem comparados."
Não se compreende a ausência de avaliação, como pode avaliar aquele que não é avaliado? Terá competência para tal? Nós (alunos) sabemos e sentimos na pele, a existência de casos em que não há competência pedagógica e consequentemente, competência para avaliar.
O amiguismo e o cooperativismo existem e continuarão a reinar por muito tempo.
Nota: a devida referência ao site Reformar a educação superior, onde descobri este artigo.